Fórmula 2 completa shakedown de nova geração de carros para 2024 na Espanha

Para as equipes se prepararem e aprenderem como lidar com o novo regulamento que entra em vigor em 2024, a Fórmula 2 realizou um shakedown no Circuito da Catalunha

A pré-temporada da Fórmula 2 tem início apenas no dia 11 de fevereiro, mas as equipes já realizaram uma atividade de pista para entender o comportamento da nova geração de carros, que estreia na categoria em 2024. O shakedown aconteceu no Circuito da Catalunha, na Espanha, nesta quarta-feira (24). 

Os vinte pilotos confirmados para a temporada 2024 da Fórmula 2 estiveram na pista, mas foi utilizado apenas um carro por equipe. A sessão não tinha como foco o tempo na tabela, mas sim testar a confiabilidade e coletar informações para aprender a operar o novo equipamento. O shakedown teve seis horas de duração e foi dividido em duas etapas.

A primeira, realizada pela manhã, viu as equipes somarem 286 voltas e percorrerem 1.330 km. A Invicta, equipe que tem o brasileiro Gabriel Bortoleto e Kush Maini como titulares, foi a que mais rodou e registrou um total de 38 voltas. Os times fizeram testes em stints longos e curtos, com o maior deles totalizando 13 giros.

Na sessão da tarde as equipes conseguiram rodar ainda mais e somaram 363 voltas. Andrea Kimi Antonelli, piloto da Prema e a grande aposta da Mercedes, foi o piloto que passou mais tempo na pista e completou 53 voltas. 

A Prema contou com Oliver Bearman e Andrea Kimi Antonelli no shakedown em Barcelona (Foto: Fórmula 2)

Somando as duas etapas, os times deram 649 voltas e percorreram 3.018 km. Pierre-Alain Michot, diretor-técnico da Fórmula 2, celebrou o shakedown bem-sucedido.

“O objetivo deste shakedown era fazer as equipes entenderem como o novo carro funciona, para garantir que todos os sistemas estão funcionando bem e saber como tudo se comporta. Estamos muito felizes com o que foi alcançado hoje”, disse Michot.

“O primeiro marco foi alcançado com todos os carros entrando na pista esta manhã. Foi importante vê-los fora dos boxes, foi. E o segundo passo positivo foi fazer com que todos voltassem aos boxes sem nenhum problema. Não tivemos bandeiras vermelhas, o que significa que todos os carros tiveram o desempenho esperado”, finalizou o diretor-técnico da Fórmula 2.

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